Ei, pintassilgo. Oi, pintaroxo, Melro, uirapuru. Ai, chega-e-vira, Engole-vento, Saíra, inhambu. Foge asa-branca. Vai, patativa, Tordo, tuju, tuim. Xô, tié-sangue. Xô, tié-fogo. Xô, rouxinol, sem fim. Some, coleiro. Anda, trigueiro. Te esconde colibri. Voa, macuco. Voa, viúva, Utiariti. Bico calado. Toma cuidado. Que o homem vem aí. O homem vem aí!
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domingo, 24 de julho de 2011
Homenagem póstuma ao eucalipto da Conselheiro Rodrigues Alves
O casal de pica-pau-do-campo (Colaptes campestris) foram as últimas aves que fotografei pousadas no grande e provavelmente bem antigo eucalipto que dominava o terrenão da Av. Conselheiro Rodrigues Alves, na Vila Mariana, em São Paulo. O eucalipto era um ponto de referência para as aves do pedaço. Por lá avistei, por baixo, umas 20 espécies diferentes, desde urubus, a gaviões, maracanãs, saíras, pintassilgos e pica-paus. Agora ele já não existe mais. Foi cortado para dar lugar a um condomínio com 3 prédios de 26 andares.
Valeu eucaliptão, sua longa vida não foi nenhum pouco em vão.
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3 comentários:
Infelizmente essa é a realidade: Casa de bicho não tem valor, é apenas casa de bicho, pensa o bicho homem. É a tal da lei do mais forte. Casa de bicho homem é mais importante que a do bicho bicho, mas que bicho bicho é esse que deixa bicho homem derrubar sua casa, enquanto que nem o vento derruba casa de bicho homem? Ah, mas deixa a chuva chegar, pois trabalho de bicho homem causa inundação e sua ganância derrubará sua própria casa, enquanto que trabalho de bicho bicho nem causa nada. Quando bicho homem vai perceber que tem bicho bicho que voa? Se a casa dele cai, ele voa pra outra e mora sem pagar, se a casa do bicho homem cai, ele tem que comprar outra (se não morrer)... ô bicho burro! Até quando?
Sérgio Leal
Bicho Sergio, o tal do bicho homem é burro mesmo, e esta história todo mundo sabe o fim, o fim do bicho homem.
abraços
bicho Luiz
Oi Luiz, até parece que sempre compomos um samba de uma nota só: derrubar, destruir, justificar o injustificável, ganhar espaço em detrimento de outrem e segue a cantilena tão propalada e não entendida. Uma pena ou falta dela, abraço!
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