Ei, pintassilgo. Oi, pintaroxo, Melro, uirapuru. Ai, chega-e-vira, Engole-vento, Saíra, inhambu. Foge asa-branca. Vai, patativa, Tordo, tuju, tuim. Xô, tié-sangue. Xô, tié-fogo. Xô, rouxinol, sem fim. Some, coleiro. Anda, trigueiro. Te esconde colibri. Voa, macuco. Voa, viúva, Utiariti. Bico calado. Toma cuidado. Que o homem vem aí. O homem vem aí!
q
Seguidores
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Tostão, o papagaio
No final dos anos 60, quando eu tinha uns 7 anos, ganhamos um papagaio, trazido por um parente que tinha umas terras, provavelmente griladas, em Mato Grosso. O papagaio ganhou o nome de tostão, em homenagem ao eterno Tostão, craque de bola, que na época estava no auge. Acho que tostão, o papagaio, se esforçava para tentar um bom relacionamento com a gente. Não era de ficar respondendo a qualquer chamada de loro e a cafunés de qualquer um. A única frase entendível que eu me lembro que ele emitia era, Sú me dá café? Quando estavamos tomando café da manhã na sala ele vinha voando da área de serviço para participar junto com toda a família. Viver num apartamento em São Paulo não é para qualquer um, muito menos para um papagaio, nascido na vastidão do Mato-Grosso. Ele aguentou pouco tempo com a gente. Num certo dia sumiu pela janela.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário