Ei, pintassilgo. Oi, pintaroxo, Melro, uirapuru. Ai, chega-e-vira, Engole-vento, Saíra, inhambu. Foge asa-branca. Vai, patativa, Tordo, tuju, tuim. Xô, tié-sangue. Xô, tié-fogo. Xô, rouxinol, sem fim. Some, coleiro. Anda, trigueiro. Te esconde colibri. Voa, macuco. Voa, viúva, Utiariti. Bico calado. Toma cuidado. Que o homem vem aí. O homem vem aí!
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sábado, 27 de dezembro de 2014
Passarinho, poesia, música - Saracurinha Três-Potes - Cândido Canela / Téo Azevedo, interpretado por Pena Branca e Xavantinho
Saracurinha três-potes, bonita e voa serena
Cantora do meu sertão, saudade feita de pena
É o relógio sertanejo quando a tarde vai morrendo
Despertar da madrugada quando o dia vem nascendo.
Seu canto tem a mistura, alegria e tristeza,
A flauta que Deus lhe deu pelas mãos da natureza
À tardinha ela canta junto a ave-maria
Ai, outra vez nos encanta quando vem rompendo o dia.
Saracurinha três-potes dueto concerto alado
Saudade feita de pena lembrança do meu passado
És a rainha do brejo, de coração e garganta,
Um lírio da madrugada, a flor cheirosa que canta.
És a princesa das águas, trovando quando ela voa,
Pondo um pouco de alegria, nas tristezas da Alagoa.
És a ternura da tarde, quando a noite vem chegando,
A lagartinha de fogo, os pirilampos voando.
À noite canta o curiango, joão-corta-pau no cerrado,
Pulando a beira da estrada, cantando de lado a lado.
És a manhã de orvalho, de sol mansinho beijada,
Abrindo a boca ainda quente dos beijos da madrugada.
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