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quinta-feira, 31 de março de 2011

Aves de Alta Floresta (MT) 3 - bando de biguás / Phalacrocorax brasilianus / Neotropic Cormorant

Os biguás estão em todo o Brasil. Onde tem um lago, lagoa, açude, rio, ou onde tem peixe, também tem biguá.
Acho uma ave muito simpática. Sempre que vejo um me lembro do patolino. Prá mim o patolino é um biguá.
Outro coisa que ressalta no biguá, e que pouca gente conhece, são seus olhos incrivelmente azuis.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Aves de Alta Floresta (MT) 2 - arara-canindé / Ara ararauna / Blue-and-yellow Macaw

Qual a arara mais bonita, a canindé, as vermelhas, ou as azuis?
Ô pergunta mais dificil. Não sei não, gosto de todas. E se for voando então, ahh, que lindeza!
Prá mim é uma das coisas mais bonitas que podem ter: ver araras voando, passando em casais, no seu voo sem pressa, gritando sob o céu azul, créu, créu, créu.

terça-feira, 29 de março de 2011

Aves de Alta Floresta (MT) 1 - coruja-buraqueira / Athene cunicularia / Burrowing Owl

Fiquem de olhos bem abertos.
A partir de hoje o Surucuá começa uma nova série, apresentando algumas espécies de aves de Alta Floresta, cidade que fica no norte do Mato Grosso, já na Amazônia, perto da divisa com o Pará, e, infelizmente, bem no limite atual do arco do desmatamento.
Alta Floresta ainda é um dos melhores lugares do mundo para observação de aves.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Aves de Virgínia (MG) 38 - Garça-branca-pequena / Egretta thula / Snowy Egret


Mede de 51 a 61 cm de comprimento. Totalmente branca. Bico e tarsos negros e pés amarelos.
Habita bordas de lagos, rios, banhados e à beira - mar. Comum em manguezais, estuários e poças de lama na costa, sendo menos numerosa em pântanos e poças de água doce.
Vivem em grupos e migram em pequenas distâncias para dormir.

A garça-branca-pequena encerra esta série que apresentou algumas espécies (38) que vivem em Virgínia - MG. São, na maioria, aves de fácil avistagem e representativas da região do Sul de Minas, na transição entre serras e campos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Red-crowned Woodpecker - Melanerpes rubricapillus nest - Medellin Botanical Garden, C Andes

Lindo pica-pau alimentando seu filhote. Da Colombia, Medellin.
Este não tem no Brasil.

Aves de Virgínia (MG) 37 - Chopim-do-brejo / Pseudoleistes guirahuro / Yellow-rumped Marshbird - bando

O chopin-do-brejo é mais uma das belíssimas espécies da família icteridae. Como muitas das espécies desta família, o chopim-do-brejo anda sempre em bandos. Melhor prá nós, pois o espetáculo fica melhor ainda.

Quanto ao seu ambiente favorito, o nome já diz tudo.

É encontrado no Brasil do Estado de Goiás até o Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 23 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Parques eólicos devastam ecossistemas raros e frágeis

Um artigo muito bom do blog Defensor da Natureza.
Recomendo a leitura.
Muito esclarecedor sobre as usinas eolicas que estão brotando por aí.

http://ra-bugio.blogspot.com/2011/03/parques-eolicos-devastam-ecossistemas.html

Aves de Virgínia (MG) 35 - arapaçu-de-cerrado / Lepidocolaptes angustirostris / Narrow-billed Woodcreeper

Os arapaçus são uma família de aves de grande ocorrência no Brasil, mas muito pouco conhecidos pela população em geral.
Tem algumas características parecidas com os pica-paus, como por exemplo a capacidade de subir pelos troncos das árvores utilizando a cauda como um terceiro apoio. São mais ariscas que os pica-paus, costumam voar para o sopé da árvore e vão subindo rapidamente pelo tronco a procura de insetos. Quando chegam lá em cima, voam para o sopé de uma árvore próxima e recomeçam o processo de procura de alimento, não param e não tambuliram os troncos como os pica-paus.
A arapaçu-de-cerrado é o arapaçu mais abundante do Brasil, pode ser facilmente encontrado em toda a faixa territorial brasileira de cerrado e do que já foi um dia o cerrado e hoje é apenas campo.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Aves de Virgínia (MG) 34 - tesourinha / Tyrannus savana / Fork-tailed Flycatcher

Outro tiranídae, como o suiriri e o bem-te-vi. Implacável caçador de pequenos insetos alados. É muito comum no interior de São Paulo e Minas Gerais, porém não o ano todo, pois são aves migratórias.

"Talvez poucas aves conheçam melhor a América do Sul do que a tesourinha. Existem tesourinhas que vivem no sul (Argentina, Paraguai e extremo sul do Brasil), em várias outras partes do Brasil, no Caribe e no sul do México. Depois do verão, as tesourinhas migram aos milhares para a região da Amazônia, onde permanecem até o inverno acabar. No início da primavera, cada uma volta para a sua região de origem, onde vão reproduzir, criar os filhotes e começar tudo novamente no ano seguinte. Assim, as tesourinhas são muito abundantes nas regiões onde vivem, mas apenas em algumas épocas do ano. Em outras, desaparecem completamente.
Localmente, procuram as áreas abertas, como os cerrados (daí a razão do savana em seu nome científico), pastagens e áreas de cultura, onde ficam pousadas em mourões de cerca, postes, fios e árvores isoladas. Também podem procurar as matas, ou até mesmo cidades. "
fonte: wikiaves

quarta-feira, 16 de março de 2011

Aves de Virgínia (MG) 33 - suiriri-cavaleiro / Machetornis rixosa / Cattle Tyrant

É claro que o suiriri-cavaleiro não podia faltar. Não há fazenda em que o cavaleiro não habite. Se tem carrapato dando sobra o cavaleiro estará por perto.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Aves de Virgínia (MG) 32 - Garça-branca-grande / Ardea alba / Great Egret

"A garça-branca-grande (Ardea alba, sinônimo Casmerodius albus ), também conhecida apenas como garça-branca, é uma ave da ordem Ciconiiformes. É comum à beira dos lagos, rios e banhados. Foi muito caçada para a retirada de egretas - penas especiais que se formam no período reprodutivo - para a indústria de chapéus para mulheres. "

"Mede cerca de 90 cm. Seu corpo é completamente branco. É facilmente identificada pelas longas pernas e pescoço, característica dos membros da família. O bico é longo e amarelado, e as pernas e dedos pretas. Apresenta enormes egretes(penas especiais que se formam no período reprodutivo). A íris é amarela. "

fonte: wikiaves

quinta-feira, 3 de março de 2011

Aves de Virgínia (MG) 31 - jacuaçu / Penelope obscura / Dusky-legged Guan

O jacuaçu é uma ave galliforme da família Cracidae. Também conhecida como jacuguaçú e jacu (RS).

O desmatamento e a caça indiscriminada reduziram drasticamente essa espécie.

Felizmente a caça vem diminuindo e é cada vez mais comum a avistagem dos jacuaçus. Habitam a região mais a leste do Sul e Sudeste do Brasil.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Aves de Virgínia (MG) 30 - suiriri-pequeno / Satrapa icterophrys / Yellow-browed Tyrant

Mede aproximadamente 16,5 centímetros. Bico curto, lado superior verde-oliváceo intenso, lados da cabeça, asas e cauda anegrados, larga sobrancelha e todo lado inferior de um amarelo intenso, asa com duas faixas esbranquiçadas.

Mais comum no Sul e Sudeste do Brasil.

Do estadão.com.br : Pequenos produtores mantêm reserva legal

Eles recuperaram ou preservaram área de mata exigida pelo Código Florestal, com vantagens ambientais e econômicas


02 de março de 2011


Leandro Costa e José Maria Tomazela - O Estado de S.Paulo


Até meados do mês, está prevista a votação, no Congresso Nacional, de modificações no Código Florestal. O relatório do deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP), já aprovado em comissão especial, isenta, entre outras medidas, pequenas propriedades, de até 4 módulos fiscais (que variam conforme a região), da recomposição de reserva legal, além de reduzir a área de proteção de cursos d"água e mananciais.
Epitácio Pessoa/AEAbundância. João Carlos Wincler comemora volta da mina após recuperar área degradada
Mesmo pequenos e na contramão dessas modificações propostas pelo deputado, os produtores abaixo preservaram ou recuperaram a área de Reserva Legal exigida pelo atual Código, que determina que 20% da propriedade tenha mata nativa, sem contar Áreas de Preservação Permanente. No caso da Amazônia, a reserva deve ser de 80%. Estes produtores relatam os benefícios ambientais e econômicos da opção, não só para os seus negócios, como para o entorno.

Capela do Alto. O agricultor João Carlos Wincler estava a ponto de desistir da lavoura e da criação de gado de leite no Sítio da Alvorada, em Capela do Alto (SP). O terreno é declivoso e a cada chuva ele via brotar a erosão, que abria sulcos no mandiocal e acabava com o pasto. "A mina de água secou e tivemos de dar água da torneira para o gado." Wincler e os três irmãos herdaram do pai a propriedade de 14,5 hectares e não tiveram o cuidado de evitar que o gado pisoteasse a pequena mata do sítio. A capoeira de 3,6 hectares estava sendo dizimada, além da erosão.

Há quatro anos, eles aderiram ao programa estadual de microbacias e receberam a visita do agrônomo Antonio Vieira Campos, da Casa da Agricultura local. "Ele mandou cercar a mata para o gado não entrar e recomendou que recuperássemos a área degradada."

Com equipamentos do programa, foram construídas duas bacias de contenção na parte de cima do terreno. Na parte mais sujeita às enxurradas foram plantadas touceiras de bambu e outras espécies de crescimento rápido. Os resultados logo surgiram. Sem o gado comendo os brotos e plantas novas, a mata encorpou. A mina voltou a jorrar. "É uma água tão boa que a gente enche os galões para beber." O pasto passou a produzir mais e a produção de leite melhorou.

O melhor mesmo foi recuperar a mina. O veio de água tornou-se permanente e, além de abastecer gado e lavoura, encorpa o riacho que atende às propriedades vizinhas. Pequenos produtores de abobrinha e outras hortaliças usam a água para irrigação. "Do jeito que estava indo, o sítio ia acabar", diz José Carlos, que não se importa de destinar à reserva legal mais de 20% da área do sítio. "Quando passamos a cuidar da mata, tudo melhorou, até a lavoura."

Em Apucarana. Quando regularizou a situação da sua propriedade, em Apucarana (PR), há três anos, o cafeicultor Paulo Fenato perdeu 3, de 38 hectares de cultivo. Para recompor a área de reserva, arrancou 3.500 pés de café. Fenato não se sente punido, porém. "Foi necessário. Não só porque a lei pede, mas porque a preservação dos recursos naturais depende disso", diz ele, cuja propriedade está na bacia do Rio Pirapó, que, além de Apucarana, abastece municípios da região central do Paraná, como Maringá.

Compensar a redução na área de plantio não está sendo tão difícil. Com técnicas avançadas em uma pequena parcela da propriedade ele já igualou a produção anterior. "Substituí o plantio convencional pelo adensado em 2 hectares e já recuperei a perda. Se antes eu plantava 550 pés/hectare, agora planto 4.100 no mesmo espaço." Fenato pretende multiplicar a produtividade nos próximos anos, estendendo o adensamento para toda a lavoura.

Em relação às vantagens de preservar, Fenato diz: "A paisagem mudou. Depois que reflorestei minha propriedade ela voltou a ter vida, com bichos e pássaros", diz. Ele frisa a importância da preservação. "Quanto mais a natureza sofrer, mais nós, produtores, sofreremos". Para preservar as mata ciliares e manter a reserva legal, ele recebe da Prefeitura de Apucarana um prêmio mensal de R$ 562. Junto com outros 68 produtores, ele integra o Projeto Oásis Apucarana, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, que visa a incentivar a conservação das matas em torno dos Rios Pirapó e Tibagi, que banham a região.

Também em Apucarana, o sojicultor Satio Kayukawa diz que nunca contou com os 9 hectares de área de preservação de seu sítio. Quando comprou a propriedade de 36 hectares, no fim da década de 1980, ela já possuía essas áreas de reserva e só mexeu nelas para substituir 1.800 eucaliptos por árvores nativas.Há, dentro da propriedade, seis nascentes, que ele diz cuidar com zelo. "Elas são minha garantia de água boa." O investimento em variedades de soja mais produtivas permitiu ao produtor tocar a propriedade sem expandir a área de plantio, de 17 hectares.

Casa Branca. Em Casa Branca (SP), o agricultor Odair Mira investe em uma área de reserva legal no sítio no qual é sócio com o irmão. "Não quero ter problemas com a lei e, além disso, sempre adotei práticas conservacionistas, como curvas de nível", diz Mira, que possui 48 hectares e cultiva milho e feijão. Para preservar 20% da área, ele abriu mão de parte do pasto, agregando-o a um trecho de mata. "Retirei os animais e cerquei a área. Fiz um projeto de reflorestamento, mas ainda não sei quanto vou gastar." Ele conta que há seis anos, dentro do programa de microbacias do governo estadual, obteve R$ 5 mil de financiamento para investir na preservação. "Comprei calcário, cerca, arame, mourão, mudas, tudo com recursos desse projeto. Plantei 500 mudas que hoje ajudam a compor a área de reserva", diz. "Nunca mais tive problema com erosão." Mesmo sabendo que a reserva não dará retorno imediato, ele acredita que o investimento trará outro ganho, já que o sítio está em área de microbacia e é cortado por um córrego que ajuda no abastecimento de água de vários produtores. "Na seca, o córrego some", diz. "A reserva deve nos ajudar a ter água o ano todo." Na região, muitos produtores cultivam feijão e adotam a irrigação por pivô. Mira acredita, porém, que 20%, para um pequeno produtor, é muita coisa. "Se plantando alguma coisa já é difícil ter lucro, imagine abrir mão de 20% de área? Não adianta só o produtor preservar a mata. Cada um precisa fazer a sua parte." / COLABOROU FERNANDA YONEYA







terça-feira, 1 de março de 2011

Aves de Virgínia (MG) 29 - Caneleiro / Pachyramphus castaneus / Chestnut-crowned Becard

Este já não é figurinha muito fácil. Foi a primeira vez que avistei.

"Varia de incomum a localmente comum em bordas de florestas úmidas, capoeiras e clareiras com grandes árvores remanescentes. Pousa bem alto, em galhos expostos, o que o torna bastante visível. Vive aos pares, não tendo o hábito de participar de bandos mistos."