Não me pisa.
Ei, pintassilgo. Oi, pintaroxo, Melro, uirapuru. Ai, chega-e-vira, Engole-vento, Saíra, inhambu. Foge asa-branca. Vai, patativa, Tordo, tuju, tuim. Xô, tié-sangue. Xô, tié-fogo. Xô, rouxinol, sem fim. Some, coleiro. Anda, trigueiro. Te esconde colibri. Voa, macuco. Voa, viúva, Utiariti. Bico calado. Toma cuidado. Que o homem vem aí. O homem vem aí!
q
Seguidores
quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
Alta Floresta - Paisagens e outros bichos - macaco-aranha-de-cara-branca
espécie endêmica da região do Cristalino. Se a mata da região não for preservada o macaco-aranha-de-cara-branca também some.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Casal de falcões-de-cauda-vermelha são filmados 24 horas por dia em seu ninho
O Reality Show dos Falcões | ||||||
Casal de falcões-de-cauda-vermelha são filmados 24 horas por dia em seu ninho | ||||||
Em alguns momentos, reconhecidamente, esse processo é quase tão emocionante quanto assistir uma planta crescer. Mas certos instantes podem ser muito fascinantes, mesmo que você não seja um observador de aves. Talvez por isso o melhor truque seja deixar essas cenas passarem em uma pequena janela aberta em um canto discreto da tela do seu computador. Para ter acesso a câmera dos falcões clique aqui. Watch live streaming video from nytnestcam at livestream.com |
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Papo de Passarim
Zé Renato e Renato Braz - Papo de Passarim
Papo de Passarim | |
Tiziu pulou no ar e cantou | |
Se canta avisa bem que já viu | |
O seu amigo noutro capim | |
É papo de passarim | |
É papo de passarim | |
Assim de pé no ipê deve ter | |
Assim de ipê de pé deve ter | |
Pra colorir o mato pra mim | |
O mato é bom, passarim | |
Num mata não passarim | |
Passarim | |
Clareia o dia | |
É festa, é cantoria na luz do sol | |
E tudo fica mais verde | |
Vim te ver como um bem-te-vi | |
É isso que eu quero sim | |
Faz a cantiga pra mim | |
Passarim | |
Passarim Composição: Zé Renato e Xico Chaves |
quarta-feira, 22 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Não retire as folhas secas
Não entendi uma palavra mas o vídeo é ótimo.
Não sei qual a espécie, mas sei que a marreca-cabocla, abundante no Pantanal, apresenta o mesmo comportamento. Faz o ninho em ocos, geralmente de palmeiras, e logo depois do nascimento os filhotes se jogam para acompanhar a mãe.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Curtir é Covardia / Pássaros - por Jonathan Franzen
O texto abaixo é uma parte (a parte que eu mais gostei, é claro) de um ensaio publicado na edição de hoje (06/06/2011) do Caderno Link do Estadão. O autor é Jonathan Franzen, escritor norte-americano autor de Liberdade.
Pássaros. Quando estava na faculdade, e por muitos anos depois disto, eu curtia o mundo natural. Eu não o amava, mas sem dúvida o curtia. A natureza pode mesmo ser algo muito belo. E, como eu estava em busca de coisas no mundo que me parecessem erradas, gravitei naturalmente na direção do ambientalismo, pois sem dúvida havia muitas coisas erradas com o meio ambiente. E quanto mais eu olhava para aquilo que estava errado – uma população mundial em explosão, o consumo desenfreado dos recursos naturais, o aumento nas temperaturas globais, a contaminação dos oceanos, o corte das últimas florestas antigas –, mais furioso me tornava.
Finalmente, em meados dos anos 90, tomei conscientemente a decisão de parar de me preocupar com o meio ambiente. Pessoalmente, não havia nada de significativo que eu pudesse fazer para salvar o planeta e, além disso, tinha vontade de seguir na vida me dedicando às coisas que amava. Continuei me esforçando para manter pequena minha “pegada de carbono”, mas esse parecia ser o meu limite antes de recair na raiva e no desespero.
Foi então que me ocorreu algo engraçado. Trata-se de uma história comprida, mas, basicamente, apaixonei-me pelos pássaros. Isto não ocorreu sem uma resistência considerável, pois é muito cafona ser um observador de pássaros, já que qualquer indício que revele uma paixão verdadeira é, por definição, algo cafona. Mas, aos poucos, apesar da relutância, desenvolvi essa paixão e, se metade de uma paixão é a obsessão, a outra metade é o amor.
Bem, devo admitir que mantive uma lista meticulosa das espécies de pássaros que eu já tinha visto e admito também que fiz esforços incomuns em nome da oportunidade de conhecer espécies diferentes. Mas, igualmente importante, sempre que olhava para um pássaro, qualquer pássaro, mesmo uma pomba ou um tordo, eu sentia o coração transbordar de amor. E o amor, como venho tentando expor aqui, é onde começam nossos problemas.
Pois agora, não apenas curtindo a natureza, mas amando uma parte específica e vital dela, eu não tinha escolha a não ser voltar a me preocupar com o meio ambiente. As notícias sobre este assunto não tinham melhorado desde a época em que decidi parar de me importar com elas – eram na verdade consideravelmente piores –, mas agora aquelas florestas e pântanos e oceanos ameaçados não eram mais cenários bonitos dos quais eu poderia desfrutar. Eram o lar de animais que eu amava.
E foi então que um curioso paradoxo emergiu. A raiva e a dor que eu sentia diante da situação do planeta só foram amplificadas por minha preocupação com os pássaros silvestres, mas, conforme eu aprendia sobre a preservação dos pássaros e me envolvia com esse tipo de iniciativa, aprendendo cada vez mais a respeito das ameaças que os pássaros enfrentam, tornou-se mais fácil, e não mais difícil, conviver com a raiva, o desespero e a dor.
Como pode ser uma coisa dessas? Acho que, para começar, meu amor pelos pássaros se tornou um portal para uma parte importante e menos autocentrada de mim, que eu nem mesmo sabia que existia. Em vez de seguir à deriva pela vida de cidadão global, curtindo e descurtindo e guardando meu envolvimento para algum momento posterior, fui obrigado a confrontar uma parte de mim que até então eu tinha de aceitar totalmente ou rejeitar absolutamente.
Exatamente aquilo que o amor faz com uma pessoa. Pois a questão fundamental envolvendo a todos nós é o fato de que vivemos por algum tempo, mas morreremos em breve. Esse fato é a verdadeira causa fundamental de toda a nossa raiva, dor e desespero. E a pessoa pode optar por fugir desse fato ou, por meio do amor, aprender a aceitá-lo. Quando ficamos em nossos quartos e bufamos ou caçoamos ou damos de ombros indiferentemente, como eu fiz durante tantos anos, o mundo e seus problemas parecem impossivelmente desafiadores. Mas, quando saímos e nos colocamos em relacionamentos reais com seres reais, ou mesmo animais reais, há o perigo bastante real de amarmos alguns deles.
E quem pode prever que rumo a vida tomará então?
• Autor de Liberdade, (Cia das Letras), Frazen escreveu este ensaio a partir de um discurso de abertura feito por ele no dia 21 de maio em Kenyon College.
/TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL
Se quiser ler o ensaio todo, clique aqui
Celebrado escritor e ensaísta norte-americano, Jonathan Franzen é um dos principais nomes da atual literatura de seu país. Ele atingiu esse status ao lançar o livro As Correções (Cia. das Letras) em 2001, quando ganhou o National Book Award e foi finalista do prêmio Pulitzer do ano seguinte. O ensaio aqui publicado é quase uma continuação de outro (I Just Called to Say I Love You) que escreveu há três anos para a revista Technology Review e que colocava os celulares na berlinda. O alvo desta vez são as redes sociais.
Pássaros. Quando estava na faculdade, e por muitos anos depois disto, eu curtia o mundo natural. Eu não o amava, mas sem dúvida o curtia. A natureza pode mesmo ser algo muito belo. E, como eu estava em busca de coisas no mundo que me parecessem erradas, gravitei naturalmente na direção do ambientalismo, pois sem dúvida havia muitas coisas erradas com o meio ambiente. E quanto mais eu olhava para aquilo que estava errado – uma população mundial em explosão, o consumo desenfreado dos recursos naturais, o aumento nas temperaturas globais, a contaminação dos oceanos, o corte das últimas florestas antigas –, mais furioso me tornava.
Finalmente, em meados dos anos 90, tomei conscientemente a decisão de parar de me preocupar com o meio ambiente. Pessoalmente, não havia nada de significativo que eu pudesse fazer para salvar o planeta e, além disso, tinha vontade de seguir na vida me dedicando às coisas que amava. Continuei me esforçando para manter pequena minha “pegada de carbono”, mas esse parecia ser o meu limite antes de recair na raiva e no desespero.
Foi então que me ocorreu algo engraçado. Trata-se de uma história comprida, mas, basicamente, apaixonei-me pelos pássaros. Isto não ocorreu sem uma resistência considerável, pois é muito cafona ser um observador de pássaros, já que qualquer indício que revele uma paixão verdadeira é, por definição, algo cafona. Mas, aos poucos, apesar da relutância, desenvolvi essa paixão e, se metade de uma paixão é a obsessão, a outra metade é o amor.
Bem, devo admitir que mantive uma lista meticulosa das espécies de pássaros que eu já tinha visto e admito também que fiz esforços incomuns em nome da oportunidade de conhecer espécies diferentes. Mas, igualmente importante, sempre que olhava para um pássaro, qualquer pássaro, mesmo uma pomba ou um tordo, eu sentia o coração transbordar de amor. E o amor, como venho tentando expor aqui, é onde começam nossos problemas.
Pois agora, não apenas curtindo a natureza, mas amando uma parte específica e vital dela, eu não tinha escolha a não ser voltar a me preocupar com o meio ambiente. As notícias sobre este assunto não tinham melhorado desde a época em que decidi parar de me importar com elas – eram na verdade consideravelmente piores –, mas agora aquelas florestas e pântanos e oceanos ameaçados não eram mais cenários bonitos dos quais eu poderia desfrutar. Eram o lar de animais que eu amava.
E foi então que um curioso paradoxo emergiu. A raiva e a dor que eu sentia diante da situação do planeta só foram amplificadas por minha preocupação com os pássaros silvestres, mas, conforme eu aprendia sobre a preservação dos pássaros e me envolvia com esse tipo de iniciativa, aprendendo cada vez mais a respeito das ameaças que os pássaros enfrentam, tornou-se mais fácil, e não mais difícil, conviver com a raiva, o desespero e a dor.
Como pode ser uma coisa dessas? Acho que, para começar, meu amor pelos pássaros se tornou um portal para uma parte importante e menos autocentrada de mim, que eu nem mesmo sabia que existia. Em vez de seguir à deriva pela vida de cidadão global, curtindo e descurtindo e guardando meu envolvimento para algum momento posterior, fui obrigado a confrontar uma parte de mim que até então eu tinha de aceitar totalmente ou rejeitar absolutamente.
Exatamente aquilo que o amor faz com uma pessoa. Pois a questão fundamental envolvendo a todos nós é o fato de que vivemos por algum tempo, mas morreremos em breve. Esse fato é a verdadeira causa fundamental de toda a nossa raiva, dor e desespero. E a pessoa pode optar por fugir desse fato ou, por meio do amor, aprender a aceitá-lo. Quando ficamos em nossos quartos e bufamos ou caçoamos ou damos de ombros indiferentemente, como eu fiz durante tantos anos, o mundo e seus problemas parecem impossivelmente desafiadores. Mas, quando saímos e nos colocamos em relacionamentos reais com seres reais, ou mesmo animais reais, há o perigo bastante real de amarmos alguns deles.
E quem pode prever que rumo a vida tomará então?
• Autor de Liberdade, (Cia das Letras), Frazen escreveu este ensaio a partir de um discurso de abertura feito por ele no dia 21 de maio em Kenyon College.
/TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL
Se quiser ler o ensaio todo, clique aqui
Celebrado escritor e ensaísta norte-americano, Jonathan Franzen é um dos principais nomes da atual literatura de seu país. Ele atingiu esse status ao lançar o livro As Correções (Cia. das Letras) em 2001, quando ganhou o National Book Award e foi finalista do prêmio Pulitzer do ano seguinte. O ensaio aqui publicado é quase uma continuação de outro (I Just Called to Say I Love You) que escreveu há três anos para a revista Technology Review e que colocava os celulares na berlinda. O alvo desta vez são as redes sociais.
domingo, 5 de junho de 2011
6º concurso de fotos da Nature Conservancy
Photography
6th Annual Photo Contest: Submit Your Favorite Photos

The Nature Conservancy invites you to enter your stunning nature photos to our 6th annual digital photography competition.
We're looking for beautiful nature photography representing the diversity of life on Earth. Your own original digital images of our lands, waters, plants, animals and people in nature are all eligible for the competition. View past winners!
The winner's image will be featured on The Nature Conservancy's website, nature.org, and printed in the 2013 Nature Conservancy calendar — reaching nearly 2 million households worldwide.
How to Enter
To enter one or more images, upload your photo(s) to the Conservancy's Flickr™ group and tag them with PhotoContest-TNC11 ... it's that easy. Not familiar with Flickr™? Find out more about this easy way to enter.
Or, if you prefer, you can submit your photos by using your Facebook log-in or complete our online form and email each photo, one at a time.
The Fine Print
The contest is open to all participants age 18 and older regardless of residence or citizenship, so long as the laws of their jurisdiction allow participation. Photo submissions must be uploaded by 11:59 pm Pacific Standard Time on September 12, 2011. Please review the full rules before entering. And good luck!
Assinar:
Postagens (Atom)