Tenho um amigo, o Hélvio Romero, que é repórter fotográfico do jornal O Estado de São Paulo, o famoso Estadão. Ele me mandou um convite para a exposição "Olhar São Paulo", que acho vai valer a pena visitar.
Mais informações sobre a exposição:
A cidade vista sob diferentes olhares resgatando a história, os costumes e seus universos paralelos; esta é a proposta da exposição fotográfica Olhar São Paulo. Entre locais desconhecidos e cartões postais, a mostra pretende revelar panoramas e detalhes da maior cidade do país que passam despercebidas.
A Mostra organizada pela ARFOC-SP com o patrocínio da Bourbon Convention Ibirapuera, entrará em cartaz em 02 de setembro, em comemoração ao dia do Repórter Fotográfico. Ao todo serão expostas 40 fotografias de 35 fotojornalistas do Estado de São Paulo. A seleção foi feita por membros da Comissão Organizadora, que recebeu cerca de 138 imagens de 51 profissionais. A lista dos participantes segue abaixo.
Exposição Olhar São Paulo
Abertura: 02 de setembro de 2009
Horário: 19:30h
Local: Bourbon Convention Ibirapuera
Endereço: Avenida Ibirapuera, 2.927 - Moema - São Paulo
Exposição: de 02/09/2009 a 10/12/2009
Expositores:
Alexandre Tokitaka
Alf Ribeiro
Apu Gomes
Claudio Capucho
Danilo Verpa
David Santos Junior
Diego Padgurschi
Edilson Dantas
Ernesto Rodrigues
Evelson de Freitas
Fernando Donasci
Filipe Araujo
Gaspar Nobrega
Gerardo Lazzari
Guilherme Lara Campos
Hélvio Romero
JF Diorio
Jose Cordeiro
Jose Luis da Conceição
Leonardo Soares
Marcos Alves
Mario Lucio Sapucahy
Marlene Bergamo
Moacyr Lopes Jr
Patricia Stavis
Paulo Whitaker
Raquel Toth
Robson Ventura
Rodrigo Paiva
Rubens Chiri
Thiago Bernardes
Tiago Queiroz
Toninho Cury
Valéria Gonçalvez
Zanone Fraissat
Aproveito para indicar o site de fotos do Hélvio Romero. Gosto muito de suas fotos e recomendo uma visita. Fotos incríveis do cotidiano das cidades.
Cenas da cidade. Entre uma pauta e outra ou no meio da pauta. Fotografar por prazer.
http://helvioromero.wordpress.com/
Ei, pintassilgo. Oi, pintaroxo, Melro, uirapuru. Ai, chega-e-vira, Engole-vento, Saíra, inhambu. Foge asa-branca. Vai, patativa, Tordo, tuju, tuim. Xô, tié-sangue. Xô, tié-fogo. Xô, rouxinol, sem fim. Some, coleiro. Anda, trigueiro. Te esconde colibri. Voa, macuco. Voa, viúva, Utiariti. Bico calado. Toma cuidado. Que o homem vem aí. O homem vem aí!
q
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domingo, 30 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
duas notícias: uma muito boa e outra ruim

a foto do Gavião-real na RPPN do Sesc Pantanal é de Flávio Ubaid
A outra notícia, também do O ECO é sobre um tal de rally ecológico na região do Rio Araguaia. Rally ecológico é troféu cara de pau. clique aqui para ler.
sábado, 22 de agosto de 2009
De que me adianta viver nesta cidade se a felicidade não me acompanhar
Saudades da minha terra
(Goiá e Belmonte)
De que me adianta viver na cidade
Se a felicidade não me acompanhar
Adeus, paulistinha do meu coração
Lá pro meu sertão quero voltar
Ver a madrugada, quando a passarada
Fazendo alvorada começa a cantar
Com satisfação arreio o burrão
Cortando o estradão saio a galopar
E vou escutando o gado berrando
Sabiá cantando no jequitibá
Por nossa senhora, meu sertão querido
Vivo arrependido por ter te deixado
Esta nova vida aqui na cidade
De tanta saudade, eu tenho chorado
Aqui tem alguém, diz que me quer bem
Mas não me convém, eu tenho pensado
Eu fico com pena, mas essa morena
Não sabe o sistema que eu fui criado
Tô aqui cantando, de longe escutando
Alguém está chorando com o rádio ligado
Que saudade imensa do campo e do mato
Do manso regato que corta as campinas
Aos domingos ia passear de canoa
Nas lindas lagoas de águas cristalinas
Que doce lembrança daquelas festanças
Onde tinham danças e lindas meninas
Eu vivo hoje em dia sem ter alegria
O mundo judia, mas também ensina
Estou contrariado, mas não derrotado
Eu sou bem guiado pelas mãos divinas
Pra minha mãezinha já telegrafei
E já me cansei de tanto sofrer
Nesta madrugada estarei de partida
Pra terra querida, que me viu nascer
Já ouço sonhando o galo cantando
O inhambu piando no escurecer
A lua prateada clareando a estrada
A relva molhada desde o anoitecer
Eu preciso ir pra ver tudo ali
Foi lá que nasci, lá quero morrer
(Goiá e Belmonte)
De que me adianta viver na cidade
Se a felicidade não me acompanhar
Adeus, paulistinha do meu coração
Lá pro meu sertão quero voltar
Ver a madrugada, quando a passarada
Fazendo alvorada começa a cantar
Com satisfação arreio o burrão
Cortando o estradão saio a galopar
E vou escutando o gado berrando
Sabiá cantando no jequitibá
Por nossa senhora, meu sertão querido
Vivo arrependido por ter te deixado
Esta nova vida aqui na cidade
De tanta saudade, eu tenho chorado
Aqui tem alguém, diz que me quer bem
Mas não me convém, eu tenho pensado
Eu fico com pena, mas essa morena
Não sabe o sistema que eu fui criado
Tô aqui cantando, de longe escutando
Alguém está chorando com o rádio ligado
Que saudade imensa do campo e do mato
Do manso regato que corta as campinas
Aos domingos ia passear de canoa
Nas lindas lagoas de águas cristalinas
Que doce lembrança daquelas festanças
Onde tinham danças e lindas meninas
Eu vivo hoje em dia sem ter alegria
O mundo judia, mas também ensina
Estou contrariado, mas não derrotado
Eu sou bem guiado pelas mãos divinas
Pra minha mãezinha já telegrafei
E já me cansei de tanto sofrer
Nesta madrugada estarei de partida
Pra terra querida, que me viu nascer
Já ouço sonhando o galo cantando
O inhambu piando no escurecer
A lua prateada clareando a estrada
A relva molhada desde o anoitecer
Eu preciso ir pra ver tudo ali
Foi lá que nasci, lá quero morrer
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Era uma vez a RPPN?
Um artigo de Cristiane Prizibisczki publicado hoje no site O Eco. Notícia muito ruim. Realmente não é fácil tentar proteger a natureza.
http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/22294-era-uma-vez-a-rppn
http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/22294-era-uma-vez-a-rppn
domingo, 16 de agosto de 2009
Os sabiás já estão cantando
Dessa vez, nem bem chegou agosto, e os sabiás-laranjeira já começaram a cantar. No dia 08 de agosto ouvi pela primeira vez o canto do sabiá, um pouco antes das 5 da manhã. Identifico como um aviso de que o pior do inverno já passou e que as características da primavera já começam a aparecer. Aqui perto de casa a pitangueira já floriu, a grumixameira está começando a florir (não me lembro dela florir tão cedo, geralmente só floresce em novembro), a amoreira já tá cheia de futuras amoras. Observei o bem-te-vi fazendo ninho num transformador de um poste aqui da rua. São sinais.
Em agosto de 2007 eu gravei um pequeno vídeo do sabiá-laranjeira cantando no pé de grumixama. O canto deste ano é parecido, com o característico "plon-plon", provavelmente copiado pelo sabiá do som emitido pelos carros da redondeza quando o alarme é desligado.
Em agosto de 2007 eu gravei um pequeno vídeo do sabiá-laranjeira cantando no pé de grumixama. O canto deste ano é parecido, com o característico "plon-plon", provavelmente copiado pelo sabiá do som emitido pelos carros da redondeza quando o alarme é desligado.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Reserva Biológica do Uatumã
A Rebio Uatumã abrange 942.786 ha e foi criada em 1990 com o objetivo de preservar a diversidade biológica do ecossistema de Floresta Tropical Densa da bacia do rio Uatumã/Jatapu e os ecossistemas lacustre e insular formados com o barramento do rio Uatumã e proteger espécies endêmicas, raras, vulneráveis ou ameaçadas de extinção. Está localizada entre os municípios de Presidente Figueiredo, São Sebastião do Uatumã e Urucará.
Exibir mapa ampliado
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Pato-mergulhão - comportamento reprodutivo
O pato-mergulhão é uma ave seriamente ameaçada de extinção.
O vídeo mostra imagens do comportamento reprodutivo do pato-mergulhão extraídas do documentário Biologia e conservação do pato-mergulhão no Parque Nacional da Serra da Canastra, editado com o apoio da Universidade Federal Fluminense. Saiba mais em: http://cienciahoje.uol.com.br/149590
O vídeo mostra imagens do comportamento reprodutivo do pato-mergulhão extraídas do documentário Biologia e conservação do pato-mergulhão no Parque Nacional da Serra da Canastra, editado com o apoio da Universidade Federal Fluminense. Saiba mais em: http://cienciahoje.uol.com.br/149590
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
O trenzinho caipira da Júlio Prestes
Do O Estado de São Paulo - edição de 03/08/2009
O trenzinho caipira da Júlio Prestes
José de Souza Martins
Na contraluz do vitral, a fumaça da locomotiva a vapor se dissolve entre o verde das plantações, os muitos tons de terra dos montes adiante e o céu azul. Tudo ali no antigo saguão da Estação Júlio Prestes. O sinal baixado dá passagem ao trem de carga. Na linha paralela, uma composição de passageiros se perde em direção ao interior, no mesmo rumo dos fios do telégrafo. Aquele vitral é uma viagem. Cristalizou nos vidros multicores um tempo que de muitos modos permaneceu na memória dos paulistas. O passado foi ficando ali, filtrado pela luz externa, enquanto a cidade se transformava, os passageiros partiam e não voltavam, o trem desaparecia e o sonho acabava. Obra do engenheiro Cristiano Stockler das Neves, a estação fora inaugurada em 1938. A Sorocabana teve três sucessivas estações terminais na cidade de São Paulo. A mais antiga, pequena, perto da Estação da Luz. Foi demolida há alguns anos. No lugar há um barracão. Depois, outra bem maior, onde é hoje a Estação Pinacoteca, depois de ter sido o Dops. E, finalmente, o monumental edifício da Júlio Prestes, hoje abrigando a Sala São Paulo e a Secretaria da Cultura. As plataformas ainda recebem os trens do subúrbio.
Houve tempo em que dali saía o trem internacional, que ia até Montevidéu. Fazendo-se baldeação no Rio Grande do Sul, chegava-se a Buenos Aires. Havia trens entre São Paulo e a capital argentina três vezes por semana. Fiz um trecho dessa viagem quando a longa ligação ferroviária já estava mutilada, os carros e locomotivas já velhos, obsoletos e vagarosos trafegavam quase vazios. O trecho em que a ferrovia acompanhava o Rio do Peixe, em Santa Catarina, atravessava uma das nossas mais belas paisagens. Corria, também, através da terra mítica que foi cenário da Guerra do Contestado, na insurgência messiânica dos pobres da terra, de 1912 a 1916. Ao longo do caminho ainda havia sinais daquele tempo, cemitérios abandonados de vítimas da guerra que se via da janela do trem, estações que foram ficando, incrustadas no passado. Nomes poéticos que foram se perdendo: a estação de São João dos Pobres passou a chamar-se Matos Costa, em memória de oficial do Exército morto no conflito.
Da Júlio Prestes saía também o trem que ia a Bauru, onde se fazia baldeação para a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Atravessava-se o Pantanal mato-grossense no começo da noite, a lua brilhando sobre a água que se disfarçava sob o capim e as plantas. Ia até Corumbá, às margens do Rio Paraguai. Ali se fazia baldeação para a Estrada de Ferro Brasil-Bolívia, que ia até Santa Cruz de la Sierra. Só esse trecho de uns 600 km tomou uma semana inteira na viagem que fiz à Bolívia, em janeiro de 1958.
A Sorocabana foi a única ferrovia paulista que não nasceu do café. Nasceu do algodão, em Sorocaba.
O trenzinho caipira da Júlio Prestes
José de Souza Martins
Na contraluz do vitral, a fumaça da locomotiva a vapor se dissolve entre o verde das plantações, os muitos tons de terra dos montes adiante e o céu azul. Tudo ali no antigo saguão da Estação Júlio Prestes. O sinal baixado dá passagem ao trem de carga. Na linha paralela, uma composição de passageiros se perde em direção ao interior, no mesmo rumo dos fios do telégrafo. Aquele vitral é uma viagem. Cristalizou nos vidros multicores um tempo que de muitos modos permaneceu na memória dos paulistas. O passado foi ficando ali, filtrado pela luz externa, enquanto a cidade se transformava, os passageiros partiam e não voltavam, o trem desaparecia e o sonho acabava. Obra do engenheiro Cristiano Stockler das Neves, a estação fora inaugurada em 1938. A Sorocabana teve três sucessivas estações terminais na cidade de São Paulo. A mais antiga, pequena, perto da Estação da Luz. Foi demolida há alguns anos. No lugar há um barracão. Depois, outra bem maior, onde é hoje a Estação Pinacoteca, depois de ter sido o Dops. E, finalmente, o monumental edifício da Júlio Prestes, hoje abrigando a Sala São Paulo e a Secretaria da Cultura. As plataformas ainda recebem os trens do subúrbio.
Houve tempo em que dali saía o trem internacional, que ia até Montevidéu. Fazendo-se baldeação no Rio Grande do Sul, chegava-se a Buenos Aires. Havia trens entre São Paulo e a capital argentina três vezes por semana. Fiz um trecho dessa viagem quando a longa ligação ferroviária já estava mutilada, os carros e locomotivas já velhos, obsoletos e vagarosos trafegavam quase vazios. O trecho em que a ferrovia acompanhava o Rio do Peixe, em Santa Catarina, atravessava uma das nossas mais belas paisagens. Corria, também, através da terra mítica que foi cenário da Guerra do Contestado, na insurgência messiânica dos pobres da terra, de 1912 a 1916. Ao longo do caminho ainda havia sinais daquele tempo, cemitérios abandonados de vítimas da guerra que se via da janela do trem, estações que foram ficando, incrustadas no passado. Nomes poéticos que foram se perdendo: a estação de São João dos Pobres passou a chamar-se Matos Costa, em memória de oficial do Exército morto no conflito.
Da Júlio Prestes saía também o trem que ia a Bauru, onde se fazia baldeação para a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Atravessava-se o Pantanal mato-grossense no começo da noite, a lua brilhando sobre a água que se disfarçava sob o capim e as plantas. Ia até Corumbá, às margens do Rio Paraguai. Ali se fazia baldeação para a Estrada de Ferro Brasil-Bolívia, que ia até Santa Cruz de la Sierra. Só esse trecho de uns 600 km tomou uma semana inteira na viagem que fiz à Bolívia, em janeiro de 1958.
A Sorocabana foi a única ferrovia paulista que não nasceu do café. Nasceu do algodão, em Sorocaba.
domingo, 2 de agosto de 2009
Deu no o Eco - Parque Nacional da Chapada dos Guimarães reaberto
Depois de um ano e três meses fechado à visitação, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT) reabriu as portas para dois de seus destinos mais procurados: a Cachoeira do Véu da Noiva e o circuito das cachoeiras. Uma nova trilha para o mirante do Véu da Noiva foi criada com 550 metros (ida) e tem capacidade de carga de 100 pessoas por vez. O acesso à seqüência de cachoeiras só é autorizado para grupos de até 12 pessoas acompanhado de guia credenciado. Carros e ônibus agora têm estacionamento do lado de fora da portaria, o que ameniza o impacto no interior da unidade de conservação. O parque fica aberto das 11h às 17h e não está sendo cobrado ingresso. No feriado de 21 de abril de 2008 um bloco rochoso do tamanho de um ônibus se desprendeu de um dos paredões do parque atingindo visitantes que se banhavam no lago da cachoeira Véu da Noiva. Uma adolescente morreu no acidente. Desde então, o parque esteve fechado para planejamento e obras de melhoria com recursos estaduais, após acordo firmado entre Instituto Chico Mendes e governo de Mato Grosso. Por causa da instabilidade geológica da região e da falta de infra-estrutrura para segurança, os mirantes do Paredão do Eco e Cidade de Pedra continuam interditados ao público. Para mais informações 65-33011133 ou acesse: http://www.icmbio.gov.br/parna_guimaraes/


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